segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Contador do novo milenium


Um comentário:

  1. A profissão de contador é uma das mais antigas do mundo. Os primeiros registros são datados de 8.000 a.c. No início do século XX, no Brasil, estes profissionais eram conhecidos como “guarda-livros” e tinham suas atividades restritas ao registro e acompanhamento de saldos; assim como o papel de zeladores de assuntos fiscais das empresas.(conforme http://www.administradores.com.br/noticias/conheca_a_profissao_do_novo_contador/2646/)
    A profissão de contabilista foi regulamentada em 1946.
    As ciências contábeis muda à medida que a economia e as atividades empresariais se desenvolvem. Por isso, só com o progresso social, cultural e econômico que ocorreu no Brasil a partir da década de 70, a ocupação foi reconhecida.
    De qualquer forma, a realidade ainda se resumia a montanhas de documentos atualizados
    escriturados de forma manual. Pensando no cenário atual; onde o mundo está globalizado e conectado; onde tecnologias estão presentes nas tarefas mais corriqueiras ; a área contábil continuava sendo uma das que recebia menos em salário e em investimentos em tecnologico.
    Mas essa situação mudou com a criação do projeto SPED da Receita Federal em 2006.
    A informatização de processos deixou as tarefas menos operacionais, possibilitando aos profissionais desta área mudar seu escopo de atuação; passando a ter uma função mais consultiva. Essas mudanças também tornaram o trabalho mais transparente, nos acertos e nos erros. Tanto os livros contábeis e fiscais, como as notas em papel aceitavam qualquer informação e ficavam devidamente armazenados em prateleiras. Só no caso de uma fiscalização, as informações ali imputadas eram realmente conferidas.

    Com o sistema eletrônico, a checagem dos dados enviados e é realizada em tempo real. Uma nota preenchida incorretamente, por exemplo, é repudiada pela SEFAZ antes da sua emissão, impossibilitando a venda e transporte da mercadoria. Isso trouxe uma grande revolução pois ao mesmo tempo em que esses profissionais passam a analisar o comportamento do capital e também a sugerir modelos para decisões administrativas, eles são cobrados pela atualização de seus conhecimentos.
    Ou seja somos mais reconhecido financeiramente pelo nosso conhecimento.
    Mas não é fácil se manter atualizado.
    No Brasil existem 85 tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria).
    E ainda, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em média, 37 normas tributárias são editadas por dia no País. Isso equivale a 1,57 norma por hora.
    E as novidades não ficam restritas ao imediatismo da fiscalização.
    Um levantamento da auditoria e consultoria Ernst & Young mostra que o conjunto de documentos e declarações fiscais e contábeis exigidos dos contribuintes somava, cerca de 350 tipos de informação. Com o SPED, esse número subiu para 1.300.
    Diante desses novos desafios, muitos profissionais podem ficar receosos. Afinal, eles têm responsabilidade fiscal e contábil pelas informações que enviam ao Fisco.
    Mas, como historicamente nos sempre consegumimos nos adaptar a qualquer legislação.
    Mais para isso,nos contabilistas precisamos buscar maneiras de atualizarmos sobre as mudanças constantes nas legislações, ainda bem que nos dias de hoje temos bastante periodicos excelentes.
    Outra opção é contar com soluções tecnológicas que possam diminuir os processos e facilitar o dia-a-dia.
    E que venha o novo!

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